Momentos. Reminiscências. Vivências. Sentimentos. Lugares. Pessoas. Músicas. Poesias. Livros.

terça-feira, julho 26, 2011

Recuerdos de Porto


Vini e seu mangá



Lambe-lambe no brique, não é fofo???

Recantos do Parque da Redenção


Não é o máximo???
Uma torre de água quente
para abastecer os chimas em trânsito...

Artistas fazendo propaganda do show...

Água pro chimarrão

Campanha fortíssima da Pepsi
junto aos gaudérios de PoA

Minhamiga linda de viver...


Brique da Redenção,
onde se juntam todas as tribos...
e a gente passa um domingo delicioso.

Quintana, paixão eterna.

Elis, saudosa, outra paixão.

quarta-feira, julho 20, 2011

"Todos os meus dias são dos meus amigos!" *

Oswaldo Montenegro, em "A Lista", nos convida a fazer um balanço de nossos amigos: "de todos os que mais víamos há dez anos quantos ainda vemos todos os dias? Quantos não encontramos mais? E termina perguntando: "Quantas pessoas que você amava hoje acredita que amam você?"
Apesar de constar entre meus preferidos desde sempre, não gosto desta pergunta. Prefiro assim: "Quantas pessoas você amava e ainda permanecem em seu coração?"
E aí começa a minha lista, que não vou colocar aqui pra não correr o risco de esquecer alguém, já que posto rapidamente e sem rascunho... mas definitivamente constato que, de todas as pessoas que eu amava há dez anos, todas ainda moram em meu coração - mesmo aquelas que o tempo e a distância impedem que eu encontre amiúde.
Neste tempo outras pessoas foram chegando, algumas apenas transeuntes na minha vida, mas algumas definitivamente pra ficar. E o que percebi é que o tempo se torna escasso, e não posso mais me dedicar como gostaria a cada um. Não posso, por exemplo, cantar a plenos pulmões nos karaokês com Vera, que hoje mora em Rio Branco. Não posso ter conversar infindáveis com Cloé ou Luciane, nem sentar nos bares da vida com Gisele ou ficar em volta do chimarrão com Solange e Cláudia. Não posso mais sonhar acordada com Lylia. Tanta coisa não posso mais com tantos amigos!!! Tanto tempo me falta... mas tanto amor me transborda! Ainda bem que em tempos de internet consigo saber de cada um, e lembrá-los, de vez em quando, que vivem no meu coração.



*Emprestado do status da Verônica Macedo no FB.

terça-feira, julho 19, 2011

Vinte de Julho

Dia do amigo - apenas uma data no calendário???
....
A Lista - Oswaldo Montenegro


Faça uma lista de grandes amigos
Quem você mais via há dez anos atrás
Quantos você ainda vê todo dia
Quantos você já não encontra mais...

Faça uma lista dos sonhos que tinha
Quantos você desistiu de sonhar!
Quantos amores jurados pra sempre
Quantos você conseguiu preservar...

Onde você ainda se reconhece
Na foto passada ou no espelho de agora?
Hoje é do jeito que achou que seria
Quantos amigos você jogou fora?

Quantos mistérios que você sondava
Quantos você conseguiu entender?
Quantos segredos que você guardava
Hoje são bobos ninguém quer saber?

Quantas mentiras você condenava?
Quantas você teve que cometer?
Quantos defeitos sanados com o tempo
Eram o melhor que havia em você?

Quantas canções que você não cantava
Hoje assobia pra sobreviver?
Quantas pessoas que você amava
Hoje acredita que amam você?
.....

Fiz minha lista e quer saber? O resultado foi positivo.
De todos que eu amava, ainda amo a maioria. E sei que muitos me amam também.
=)
Feliz dia do amigo!

sábado, julho 16, 2011

Poeminha Amoroso

"Este é um poema de amor


tão meigo, tão terno, tão teu...

É uma oferenda aos teus momentos

de luta e de brisa e de céu...

E eu quero te servir a poesia

numa concha azul do mar

ou numa cesta de flores do campo.

Talvez tu possas entender o meu amor.

Mas se isso não acontecer,

não importa.

Já está declarado e estampado

nas linhas e entrelinhas

deste pequeno poema,

o verso;

o tão famoso e inesperado verso que

te deixará pasmo, surpreso, perplexo...

eu te amo, perdoa-me, eu te amo...""


Cora Coralina


terça-feira, julho 12, 2011

Aniversários e infernos astrais


O que é, afinal, o aniversário???
Além do dia do nosso nascimento, é também o marco inicial de um novo ciclo solar na nossa vida.
Como assim?? É isso aí, o sol passa pelo mesmo ponto do zodíaco onde estava no dia do nosso nascimento. Coisa boa um novo ciclo, deixar pra trás erros, malfeitos, a chance de recomeçar. Mas fala sério, não seria muito melhor se os dias que antecedem esta "renovação" não coincidissem com os últimos do ciclo anterior e se justamente neste período os astros todos não se juntassem para instalar o caos na nossa vida????
Acho que aniversário não devia ter inferno astral, viu?
Tudo bem que, segundo especialistas, este é o período de trinta dias em que "se esgotam as possibilidades de expressão existentes e manifestam-se os resíduos responsáveis por sua dissolução." Ou seja: caracteriza-se pela desordem e pela inversão dos valores admitidos no seu início. Por isto a sensação de angústia, de tristeza, de desordem e insegurança - somados à incerteza do futuro. Então é necessário passar por este período pra recomeçar, tudo bem.
Mas fala sério, o meu inferno astral tinha que ser de quarenta dias???

domingo, julho 03, 2011

O porre da noite de núpcias

Almoçando no Alemão, Tati, eu e Maya falávamos sobre porres, homéricos ou não, que ficaram na memória. Contei aqui do meu primeiro porre, que me deu ressaca apenas dois dias depois. E ali citei o porre da noite de núpcias - sim, eu tive uma noite de núpcias inesquecível.


Casei-me num sábado de junho, pela manhã, na casa de meus pais, com direito a churrasco (regado a muita cerveja e caipirinha) que se estendeu por todo o dia. Convidados apenas a família e amigos queridos. A festa rolava solta, ao som da alegria dos convivas (chique esta palavra, fala sério!). Muitos parentes queridos tinham vindo de longe para o evento "casamento da Lucinha".




(Parentêsis para explicações: Lucinha sou eu: neta mais velha de ambos os lados, mimada por ambos os lados, a mais "sem noção" mas também a mais presente, sempre, apesar da distância geográfica; a que escrevia pros tios todos, a que telefonava sempre (eram tempos pré internet, século passado, lembram?); a que passava todas as férias em Goiás se revezando entre a casa dos tios, jogando truco, cozinhando, fazendo doces, cuidando (?) dos primos mais novos. Bons tempos aqueles!). Feliz da vida com a família quase toda ali, muitos dos amigos mais próximos também, esta noivinha circulava conversando, rindo, matando saudade, contando e ouvindo novidades - e assim me esqueci de comer, apenas beliscava uma ou outra coisa. Na bagunça da festa, ninguém me lembrou disto também -mas de brindar com a noiva todo mundo lembrou e fez questão. De brinde em brinde, é claro que fiquei bêbada.
Naquela época havia a "Lei Seca": os postos de combustível fechavam às oito da noite, sempre, a não ser exceções nas rodovias. Saímos da casa de meus pais pra casa do Paulo depois das seis, tomei banho enquanto o Paulo lavava o carro (que tinha sido pintado com tinta guache, a sogra proibiu pintarem com batom porque a tinta guache sairia mais fácil... sei não, viu?), tomei banho e me arrumei.


Sim, iríamos ainda comemorar com os casais mais próximos no saudoso bar cujo nome me foge agora, e que ficava na esquina em frente à Jauense. Lá tomei umas duas ou três "porradinhas", mistura deliciosa de guaraná e cachaça, que descia fácil e gostoso, mas subia mais fácil ainda pra cabeça. Só percebemos que 'talvez' eu não estivesse muito bem quando fui ao toalete fazer xixi e não tinha voltado depois de vinte minutos... Rose foi atrás de mim, e voltei direto pro carro pra que pudéssemos finalmente ir pro Motel que escolhemos para passar a noite de núpcias - e que, por questões logísticas, era o mais próximo da Vila A, perto da Usina.


Foto apenas ilustrativa, o motel não se assemelhava a este...
Chegando lá não tivemos nem o tempo de começar as preliminares: meu estômago, meu fígado, todas as minhas vísceras se revoltaram e deram sinal de vida: passei a noite toda no banheiro chamando o 'Hugo'. De estômago vazio, não tinha muito o que colocar pra fora, mas o mal estar persistia e eu fazia forças - e isto fez meu rosto ficar todo pintadinho de pequenos pontos pretos, que depois descobri, era o efeito da força sobre a vascularização do rosto.
Ali pelas cinco da manhã, o dia clareando, o noivo nitidamente insatisfeito (?), chamou para irmos embora, e assim fizemos. Andamos poucas centenas de metros e perto da Igreja São José Operário, o carro parou. O defeito? Pane seca. É, o Paulo tinha esquecido de abastecer no dia anterior.


Táxi ali por perto? Nem em sonhos. Carona? Idem. Em tempos pré celular, a solução foi caminhar até a casa dele - e olha que era uma boa pernada, viu?


Chegamos depois das sete, a sogra na cozinha preparando o café estranhou chegarmos em silêncio - e se assustou ao olhar meu rosto todo pintado. Como explicar? Não, não tinha explicação.
Não foi uma noite de núpcias inesquecível? Principalmente pro noivo?




=)