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quarta-feira, abril 27, 2011

Enfrentando os medos!

Escrevo, desde sempre.
Escrevo se estou triste, escrevo se estou feliz, escrevo por saudade, por raiva, por indignação.
Desejo escrever desde sempre. Escrever além do meu alcance, além do meu universo particular, deixar minhas palavras voarem sem limites, sem medo.
Mas foi ele um dos algozes deste desejo que me acompanha há tanto tempo, o medo. O medo do ridículo, o medo das críticas, o medo de... nem sei direito.
E agora surge a oportunidade de deixar minhas palavras voarem, livres. Visitarem outros mundos, rompendo meus limites. Além das páginas do jornal Correio do Cidadão (estou colunista, xique no úrtimo, benhêêê!!!), um de meus poemas passeia por outro blog e ganha o mundo, além dos meus limites como sempre quis... e agora tenho que me acertar com eles, meus medos todos, e fazê-los entender que chega. Já deu pra eles. Talvez não seja fácil, mas como saber sem tentar???
=D
Abaixo, o poema. "Permanente, apenas a inconstância". E a ilustração lindinha que o Tiago Silva fez pra ele.

Sempre a mesma, renovo-me a cada dia.
Se tudo é mutável, quanto mais crenças, pensamentos, realidades, desejos, evanescentes e intangíveis?
Quanto mais eu?
Se hoje sou Penélope, amanhã posso ser Lilith.
Outro dia Helena, Joana, Isabel, Evita, Elisa, Maitê, Lya; posso ser Maria, também Coco, Marilyn, Luz Del Fuego, Jaqueline, posso ser tantas e cada uma, e nenhuma, e por fim eu mesma.
Não me julgue, não me pressuponha, não me classifique.
Sou ímpar, sou única, exemplar de colecionador, primeira edição de livro raro, jóia preciosa talhada por caprichoso ourives, sou o que me proponho, o que me valido, o que me defino.
Não me gereralize e não me banalize.
Sou leonina mansa, pisciana feroz.
Porque há de existir paradigmas se não para serem rompidos?
Porque limites se não para ultrapassá-los?
E ir além?
Não me julgue, não me pressuponha, não me classifique.

(postado originalmente em Tia Lux)

quarta-feira, abril 20, 2011

19 de abril...

Acabou o ano do dobro... e começou o ano do dobro!
Comoassimporexemplo????
Até ontem ela tinha 23, metade dos meus 46!
Hoje ela tem 24, metade dos 48 do pai...
Bem vinda, Maya, à idade adulta!!! 
(Comoassimporexemplo????)
=P

segunda-feira, abril 18, 2011

Caio Fernando de Abreu

Acabo de conhecer... e me encantar por este jornalista/escritor. Estou postando este texto especial pra uma amiga que, quero muito, seja feliz.

"Preciso muito que alguma coisa muito muito boa aconteça na minha vida... alguma coisa, alguma pessoa. Acho que tenho medo de não conseguir deixar que o passado seja passado, de aceitar verdades pela metade, de viver de ilusão ! Eu preciso muito muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília ! Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração ! Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo."

sábado, abril 16, 2011

quarta-feira, abril 13, 2011

Coisas que eu não gosto...



Minha barriga está aumentando a cada dia... e nem estou gravidinha!!!!

quarta-feira, abril 06, 2011

14 anos

É incrível. Esse é o tempo que me separa do dia em que pensei que o mundo tinha perdido a razão de existir pra mim. Aquele dia pensei que não conseguiria mais sorrir. Que não conseguiria mais encontrar sentido no suceder dos dias, um de cada vez.
É mais incrível como o tempo ensina. E ameniza dores, e nos torna fortes. E nos mostra novos rumos, novas motivações.
Em seis de abril de 1997 atendi o telefone, num fim de tarde, na casa de meu pai. Do outro lado tio Tonico, voz embargada: "Lucinha, filha, você tem que ser forte." Em casa apenas eu e as crianças, papai e mamãe na estrada, retornando de Dois Vizinhos. Como ser forte? E como não ser?
Tanto tempo depois contabilizo tantas outras dores, e tantas outras saudades. Aprendi a conviver com a falta de tanta gente amada... inclusive a de papai, que não está  mais aqui. O tempo realmente é o melhor remédio - ainda que existam cicatrizes lembrando cada dor vivida.
Fazem quatorze anos que o vô Nano se foi. E a saudade continua, exatamente igual. Assim como o seu amor, que me fortaleceu pela vida e me ajudou a ser quem sou.

Coisas que eu gosto!!!



"Essa vida é uma viagem
pena eu estar só de passagem."
Leminski